sexta-feira, 8 de abril de 2011

Das crueldades da vida

Estavamos todos tão felizes com a vinda do bebé da A. (meu sobrinho por afinidade). O primeiro neto, o primeiro bisneto, o primeiro sobrinho... o primeiro filho! E eis senão quando, a natureza prega-nos destas partidas. Tanta gente que tem filhos e desejou não os ter... Todos nós, por um motivo ou outro dizemos que a vida não é justa. Mas isto é uma crueldade! Depois de tantas tentativas para engravidar, tantas consultas, tantos exames, tanto stress... Os exames indiciavam que algo poderia não estar bem, mas o desejo era tanto que se sobrepunha a tudo e prevalecia a esperança. Quando tudo parece começar a correr bem, uma "machadada" arrebatadora põe termo à alegria. Não consigo imaginar a confusão que deve estar na cabeça da A. Decidir não ter o bebé que tanto desejou. Por muito que tente abstrair-me, o pensamento é sempre o mesmo. P***a de vida! Que maneira mais fo**da de nos ensinar a relativizar...

Mas acredito na velha máxima de que quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. Força A., embora à distância, o meu coração está contigo. E sei que vais dar a volta por cima!

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